8 de janeiro de 2012

Anorexia – Distúrbio que a Vítima não Percebe


Quando falamos em anorexia, pensamos naquelas garotas que, desejando ser modelo, procuram emagrecer para ficar no limite de peso estabelecido pelos experts em moda.
Elas fazem de tudo para alcançar esse padrão: diminuem continuamente a alimentação, se submetem a gastos elevados de energia, ingerem inibidores de apetite, diuréticos e laxantes, e até provocam vômitos. Mas não são só elas que se aventuram nesse comportamento que pode causar danos sérios à saúde e até levar à morte: isso acontece com mulheres de várias idades e mesmo com rapazes entre 14 e 18 anos.
Como sabemos, o anoréxico não reconhece que já está magro, mesmo quando todo mundo o adverte. O que será que o faz agir assim? A Organização Mundial da Saúde classifica a anorexia como "Transtorno da Conduta Alimentar" e "Transtorno Mental e do Comportamento".
A Anorexia Nervosa nada mais é do que um distúrbio mental que leva a pessoa a querer perder peso por causa de um desejo patológico em emagrecer e uma obsessiva aversão à obesidade. Chega um momento, em que o próprio organismo já não exige mais uma alimentação normal. Esse fator, aliado à vontade da pessoa, gera um ciclo vicioso de emagrecimento incessante, que enfraquece as defesas, fragiliza o corpo pela perda de musculatura e proteínas e acaba levando a vítima a um estado físico muito comprometido. Por outro lado, a desnutrição provocada pelo comportamento anoréxico geralmente leva a transtornos mentais, pela falta ou desequilíbrio de substâncias indispensáveis a uma boa saúde mental.
Essa Patologia Psiquiátrica pode ter várias causas: fatores psicológicos, sociais e físicos, isolados ou em conjunto, são capazes de levar à anorexia e somente uma análise psicológica tem como determinar a origem do problema. Os principais sinais comportamentais que nos podem apontar para um anoréxico, são alteração de humor, irritabilidade, ansiedade, tristeza, desânimo, tendência ao isolamento da família e amigos, desinteresse por quase tudo. No campo físico, os primeiro sinais da doença são: perda de peso voluntária acentuada, menstruação escassa ou irregular (ou até a suspensão dela), pele seca, palidez, tonturas queda de cabelo, interrupção de uma trajetória de crescimento (para quem ainda está nessa fase).
Embora às vezes com muitas dificuldades, o auxílio médico, medicamentoso e psicoterapêutico pode levar à cura e à retomada de uma rotina normal. É importante que pessoas próximas à vítima procurem tratá-la, para evitar as piores consequências.

Alessandro Vianna
fonte: jornaldamulher.org

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